O MÁGICO

Confira essa nova animação do diretor de Bicicletas de Belleville.

BALADA DO AMOR E ÓDIO

Confira nossa crítica sobre o mais novo filme do cineasta espanhol Álex de la Iglesia.

FRIDA KAHLO EM SEIS SENTIDOS

O projeto de extensão “cores” nos convida inicialmente a um espetáculo sobre a vida da artista plástica, mexicana, Frida Kahlo.

ARTEROTISMO - UM CONVITE

Gente! Ontem eu fui ao evento #OqueDjaboÉIsso, onde tive o prazer de assistir ao ótimo espetáculo "As cores avessas de Frida Kahlo"...

"A CULPA É DA SOCIEDADE"

A sociedade é culpada: Esse foi um entre outros discursos gritados nesses dias que sucederam a “tragédia do realengo”...

domingo, 30 de dezembro de 2012

Não é preciso fim para se chegar...


Não é preciso o fim para recomeçar, enfim... o ciclo. 

Enfim o turbulento ano de 2012 chega ao seu fim. Turbulência nem sempre é uma coisa ruim, afinal precisamos mudar as coisas, desarrumar, tirar de lugar antes que tudo estagne. Com esse ano muitas conquistas, conhecimento, momentos, poesia, magia, música, cinema e muito deleite e prazeres!!! 

Realmente, assim como o +Renato de Medeiros Jota, também fui meio ausente esse ano, mas em contrapartida, recebemos o prazer de ter dois novos colaboradores conosco, que trouxeram a magia das "palavras inventadas", como fala o poeta Manoel de Barros, pra nossa página e pras nossas vidas... Agradeço muito a minha musa +Ceres Dantas e ao meu lindo +Vitor Hugo, por doarem suas palavras doces e seus acessos de criatividade pra nós. 
Saber que fiz parte do "despertar" da escrita desses dois me faz orgulhosa, neles vi talentos fascinantes e espero ver ainda muito trabalho deles nos dias que se seguem. E ainda conto com a sabedoria do meu amigo e mestre Renato, com suas dicas literárias. Crescemos muito com todos vocês. 

Foi um ano incrível. E ponto.


Para você que nos acompanha, agradeço mais uma vez o prazer de sua companhia e pra o ano que vem desejo simplesmente que mais mentes se abram pra arte e que a internet não seja só uma rede de "memes" e conteúdo passageiro. Mas também uma criadora de cultura e uma formadora de opinião, onde possamos compartilhar ainda muito conhecimento, trocar muita ideia e muita coisa interessante possa surgir. Afinal esse câmbio é uma das coisas que mais nos enriquece. 

Então, feliz 2013 pra todos o que fazem o BlogFases, muito sucesso e conquistas! Arte, muita arte, muita poesia e muita música, muito cinema e muita magia!!!!
Mais uma vez Renato me inspirando... :)

Um xêru, 

Weynna Dória

UM MAGO DAS LETRAS PARA UM ANO POR VIR

Mais um ano se aproxima e todas as pessoas rênovam suas esperanças de mudanças ou procuram (raramente) refletir as suas atitudes do ano que já passou. De minha parte, refletindo esse ano que se esvai devo pedir algumas desculpas a todos, e, mais particularmente, a minha grande amiga e musa Weynna Doria. Por todo um ano de ausência em nosso blog em que a mesma ficou com todo o peso das publicações, que aliás são ótimas. Contudo, renovo os votos a ela e a todos por um feliz ano de 2013, e que desde já continuarei junto a minha grande amiga a ajudar nas publicações com mais presença. Mas deixemos os entrementes e disse me disse desse ano e vamos postar a última de muitos outros começos de dicas de literatura e quadrinhos.


Nossa dica de hoje, dia 30 de Dezembro de 2013 consiste em indicar a leitura de um livro essêncial para quem adora ARTE SEQUÊNCIAL intitulado  Alan Moore Storyteller ( traduzido pela Editora Mythos como Alan Moore o mago da escrita) . O Livro traça todo um perfil, tanto biográfico como um relato fiel do percurso do trabalhos de um dos maiores icones da novela gráfica dos últimos tempos.  Nela encontraremos um dos relatos mais fidedignos do pensamento do Mago de Northempton e suas influências e pensamentos. Tudo isso é relatado com incrivel maestria por um grande amigo de Moore, o inglês Gary Spencer Millidge que conseguiu em um luxuoso livro transpor tudo aquilo que um neofito das hqs deve saber sobre alguém que não só escreve quadrinhos como também o utiliza como forma de abrir a "mente" daqueles que se encontram cegos pela mediocridade intelectual e midiatica.


Moore, decerto bem sabe de sua influência na cultura pop e nas midias em geral, e isso é bem explicito no relato de Gary Spancer. Contudo, não se deixa alienar por essa pseudo influência, antes, pelo contrário, se mostra avesso a fama e a qualquer prestigio que possa vir de seu nome e de seus trabalhos, pois, segundo ele "isso fecharia sua percepção para outras dimensões do individuo e da consciência" o que de fato o tornaria definitivamente um senso comum e não o levaria a nada de novo o que tanto procura.


Por tudo isso, que indico e recomendo essa leitura; seja ela para iniciados em quadrinhos, seja  para aqueles que já tem uma certa quilometragem na nona arte ou para aqueles que simplesmente desconhecem e quer entender o que é essa nobre arte da novela gráfica.


Que este ano seja magnifico e lindo para todos vocês. E espero que essa dica seja útil para alguém !


R.M.J

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

"Santa é a carne que peca"





Trágico, em certa medida melancólico e ao mesmo tempo dotado de um intenso erotismo feminino, ao ponto de nos remeter aos poemas de Florbela Espanca, Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios (2011), é um longametragem dirigido por Beto Brant e Renato Ciasca, adaptado do romance de Marçal Aquino.  
O título de cara já nos intriga e nos convida ao desafio de achar seu sentido no decorrer das sequencias. Com uma ambientação um tanto marginal, tendo como plano de fundo uma cidade ribeirinha, o problema do desmatamento naquela região e os conflitos entre madeireiros e nativos, a trama se desenrola de forma não linear, vai revelando aos poucos de maneira propositalmente inadvertida a proposta dos diretores. 
Unindo a beleza de corpos nus, drama passional, amor incondicional e atuações intensas o filme vai ganhando forma, cena a cena. O enredo gira em torno de um triangulo amoroso entre um fotógrafo forasteiro, sua musa e o missionário religioso da cidade, mas também é enriquecido por personagens enigmáticos como o palhaço, e no mínimo intrigantes como o jornalista Viktor. Mas sem dúvida a musa Lavínia, personagem da Camila Pitanga que transcende o filme em vários aspectos.

Dono de uma fotografia retratista despretensiosa, mistura poesia e imagem, fotografia e palavra. Nos envolvendo num universo bucólico e misterioso. Mesmo nas cenas mais angustiantes o filme nos mostra é que enfrentar o inferno não é nada quando o diabo é o amor. Um romance intrigante, eu diria, do tipo "amá-lo ou odiá-lo". Lembrando-se sempre que amor e ódio andam juntos...  Afinal "não existe amor sem luta".


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

HUMANA

Porque às vezes eu só tenho vontade de escrever
Quero entender os meus pensamentos
de onde vêm meus sentimentos
E, esse mundo que há dentro de mim, alinhavar
cada palavra, cada imagem.
O que é desejo e o que é revolta
o que é a paz, a calmaria, a plenitude
E, ao mesmo tempo, a incompletude
Quem é essa pessoa que escreve?
De quem é a mão que segura a caneta, que digita?
Haverá mesmo em mim um ser pulsante,
uma vibração de vida?
Ou serei eu criação aleatória e imperfeita?
(ou ambos)
Essa vontade de agradar o amado,
de querer ser compreendida, essa angústia...
Retorno a um insolúvel e típico lugar-comum.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

dezembro

O tempo é o senhor de tudo.
Um senhor bonito e vil.
Um jovem que sorri e que chora
Lágrimas infindas impermanentes.
O tempo, esse ladrão,
talvez também seja Papai Noel
que nos presenteia e inexiste
(o tempo inteiro).

domingo, 9 de dezembro de 2012

Poema II


quando eu escrevo é como se eu quisesse eternizar o instante
mas também é como se eu quisesse me despir de algo rapidamente.
é como uma tatuagem que vou riscando numa pele fugidia
e também é como uma escultura de areia.
quando eu escrevo quero dizer tudo e não digo nada
ou quero dizer nada e digo tudo; não sei.
esses meus escritos aspiram ser um pouco arte
e também querem ser um íntimo grito de liberdade .

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Versos Livres




Quebrando materiais indispensáveis
Tudo porque quero saber de todas as possibilidades do que posso ser
As vezes as cores são todas iguais, quase nunca são azuis
E na estrada me cubro com o que não se pode ver
Por trás dos cigarros sempre existe algo a se conhecer

E as coisas estão lotadas de você
E todas as coisas vem até mim
Um sonho como tatuagem me jogando pra fora do mundo.

De Autor desconhecido.