terça-feira, 8 de janeiro de 2013

PSICOPASSIONOICA

Ontem a noite chorei vendo um filme ruim... Chorei por todos os meus amores, que foram poucos (na verdade são poucos), a se contar nos dedos de uma mão. Acredito que se pode amar várias vezes e que cada vez cada um desperta um tipo diferente de amor, não menor, nem maior, apenas diferente. Solucei por cada sorriso que dei para que eles soubessem que ia ficar tudo bem, mesmo quando por dentro eu estava destruída. 
Chorei até me faltar o ar por cada momento em que os abracei e pude fechar os olhos sem medo do escuro, por cada vez que pude sentir o coração deles bater em seu peito e por cada vez que olhei em seus olhos enquanto passava minhas mãos em suas nucas. 
Ainda solucei um pouco mais por ter sido sempre intensa, por não me envergonhar em demonstrar que estava completamente apaixonada e por não me arrepender de agir assim.
Ontem fiquei sem ar com a violência do choro que crescia a cada lembrança...  Amores simples(mente) complexos como eu e eles. Em o único interesse de amá-los incondicionalmente, mesmo que a eles não interesse isso. 
Ontem a noite peguei o lápis enquanto as lágrimas caiam e escrevi. Escrevi sob choro orgulhoso pelos amores que sinto e que são meus para entrega-los sem medo. Porque sou dessas.
Ontem eu chorei, chorei aliviada pela leveza que é amar "livre", e pelos sorrisos frouxos, lágrimas bobas e pela pureza dos bons sentimentos. 


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